No Brasil falta muito para seu povo exercer plenamente a cidadania. Aqui ainda predomina uma visão reducionista da cidadania , nos acostumamos a fazer coisas que nos são impostas, pois encontramos muitas barreiras culturais e históricas para a vivência da cidadania.
Somos filhos e filhas de uma nação nascida sob o signo da cruz e da espada, acostumados a apanhar calados, a dizer sempre "sim senhor ", a "engolir sapos " , a achar "normal" as injustiças, a pensar que direitos são privilégios e exigi-los é ser boçal e metido.
Sonhar com cidadania plena em uma sociedade pobre, em que o acesso aos bens e serviços é restrito, seria ilusório. Contudo, os avanços da cidadania, se têm a ver com a riqueza do país e a própria divisão de riquezas, dependem também da luta e das reivindicações, da ação concreta dos indivíduos.
Diante do exposto, podemos definir cidadania como um conjunto de direitos e liberdades políticas, sociais e econômicas estabelecidas pela legislação. Já, o exercício da cidadania é a forma de fazer valer os direitos garantidos; exigir a observância dos direitos e zelar para que não sejam desrespeitados.
Muitas vezes compreendemos os direitos como uma concessão, um favor de quem está em cima para os que estão embaixo. Contudo, a cidadania não nos é dada, ela é construída e conquistada a partir da nossa capacidade de organização, participação e intervenção social. É necessário que o cidadão participe, seja ativo, faça valer os seus direitos.
O efetivo exercício da CIDADANIA só pode se constituir por meio de acirrada luta cotidiana pela conquista de direitos, e pela garantia daqueles que já existem.
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